A Petrobrás estuda criar um selo de qualidade para o álcool que pretende exportar, a fim de evitar possíveis restrições de compradores estrangeiros ao uso de trabalho escravo nas usinas brasileiras. A empresa negocia contratos de longo prazo com o Japão e trabalha pela consolidação de um mercado internacional de álcool combustível.
O diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, disse ontem que a companhia pode participar do controle de usinas de álcool, com o objetivo de ter maior interferência no processo produtivo.
Uma empresa que tem preocupação social como a Petrobrás não pode se descuidar e não pode permitir a atuação fora dos padrões de qualidade, disse.
O gerente de comunicação institucional, Wilson Santarosa, lembrou que a BR Distribuidora rompeu recentemente contrato de fornecimento de álcool com uma usina do Paraná que foi autuada pelo Ministério do Trabalho por usar mão-de-obra escrava.