A Petrobras pretende entrar com mais força nos negócios de exportação de etanol. Após Japão e Venezuela demonstrarem interesse na mistura do álcool combustível com a gasolina, Paulo Roberto Costa, diretor de abastecimento da Petrobras, disse que a empresa atuaria com o seu conhecimento na área de transporte, logística e de trading, na venda de produtos. Ele descartou qualquer possibilidade da estatal assumir os trabalhos de plantio e construção de usinas.
“A Petrobras não vai implantar usinas para o processamento do álcool. Agora o empresariado nacional ou estrangeiro terá que aumentar área plantada e o número de usinas, o que será bom para o País na geração de empregos”, disse o executivo.
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Paulo Roberto lembrou que em 2004 o Brasil produziu 15 bilhões de litros, dos quais 2,5 bilhões foram destinados a exportação. Lembrou ainda que caso seja atendida a necessidade de adição de 3% de etanol à gasolina no Japão será preciso dobrar a produção brasileira atual voltada à exportação.
