A Petrobras e a Dedini Indústria de Base firmaram um acordo de R$ 100 milhões, por um período de cinco anos, para pesquisas voltadas aos processos industriais de fabricação de biocombustíveis. O acordo faz parte do projeto de parceria entre a estatal e a Universidade de São Paulo, através do novo laboratório de pesquisas da Escola Politécnica (Poli/USP).
Nesta nova base, já foram firmados acordos de aproximadamente R$ 200 milhões. Outra parceria foi estabelecida com a petroquímica Braskem, no valor de R$ 50 milhões, também pelo prazo de cinco anos, cujo objetivo é desenvolver e apoiar projetos de pesquisas científicas e tecnológicas com foco em processo álcool químico para substituição do petróleo por etanol no desenvolvimento de polímeros verdes.
O laboratório da Poli integra um programa maior criado pela estatal em 2006 com objetivo de incentivar a pesquisa acadêmica e o intercâmbio de informações entre universidade e empresa. Há um procedimento de análise e seleção de projetos, com a divulgação de um edital próprio, no qual professores da Fapesp ajudam a auferir a viabilidade dos projetos inscritos.
A aposta em bioenergia é tanta que a Fapesp anunciou em julho o Programa de Bioenergia (Bioen), que apoiará a pesquisa, básica e aplicada sobre biocombustíveis, num valor total de R$ 73 milhões. O programa agrega pesquisas ligadas ao acordo com a Braskem, Dedini e Oxiteno, outra gigante da área química que também está apostando na pesquisa de novas matrizes energéticas.