![SAO PAULO-SP 7.5.2008 – ECONOMIA – ALCOOL DISPARA – O preço do litro do álcool hidratado disparou de R$ 1,10 para entre R$ 1,30 e R$ 1,40 na maioria dos postos de combustíveis de Ribeirão Preto (SP), entre sexta-feira e a manhã de hoje. Em cinco dias, a alta acumulada em dois reajustes consecutivos variou […] SAO PAULO-SP 7.5.2008 – ECONOMIA – ALCOOL DISPARA – O preço do litro do álcool hidratado disparou de R$ 1,10 para entre R$ 1,30 e R$ 1,40 na maioria dos postos de combustíveis de Ribeirão Preto (SP), entre sexta-feira e a manhã de hoje. Em cinco dias, a alta acumulada em dois reajustes consecutivos variou […]](https://jornalcana.com.br/wp-content/uploads/2014/08/2008-05-07-Etanol-Bomba-Combustivel-Posto1.jpg)
Após motoristas de Estados do Nordeste terem enfrentado dificuldades para abastecer seus veículos com gasolina e diesel nos últimos dias, a Petrobras informou nesta quarta-feira que as entregas de gasolina já foram iniciadas. Houve casos de postos que ficaram totalmente desabastecidos.
De acordo com a empresa, os problemas detectados em Pernambuco e na Paraíba começaram a ser solucionados ainda ontem, terça-feira.
Na Paraíba, de acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindipetro-PB), 40% dos postos ficaram sem combustíveis desde a última quinta-feira, 25, dia de Natal.
A seca dos postos fez motoristas terem o etanol como única opção – isso no caso dos veículos flex, que chegaram ao mercado a partir de 2003. Muitos deixaram os carros em casa, conforme o Sindipetro.
No total, o Estado tem 460 postos de combustíveis, 144 deles em João Pessoa.
Segundo a Petrobras, “em virtude de demora na atração de navios de cabotagem, ocorreram atrasos pontuais em entregas de gasolina em algumas localidades da Paraíba”.
A petrolífera informou que um navio atracou nesta terça no Estado, iniciando as entregas de gasolina.
Já em Pernambuco, um navio, ainda de acordo com a Petrobras, atracou hoje no Estado, também iniciando a entrega do combustível.
Segundo o Sindicombustíveis de Pernambuco, o Estado recebia dois navios com até 40 milhões de litros de combustíveis por semana, mas agora tem recebido somente um a cada 12 dias.
Para Alfredo Ramos, presidente do sindicato, a política de redução de custos do governo federal gerou redução da produção e da distribuição de combustível, o que tem levado à escassez nos postos. Outro motivo apontado é a greve dos petroleiros, em novembro.
Fonte: (Valor)