A Usina Petribu (Lagoa da Itaenga – PE) esta investindo nesta safra em vários sistemas relacionados com a Tecnologia de Informações (TI). Entretanto o que está sendo de maior impacto é a implantação da logística do suprimento físico da cana. Este sistema está baseado, em sua primeira fase, em uma mudança na gestão dos recursos relacionados ao corte, carregamento e transporte (caminhões, carregadoras, tratores e pessoal envolvido) e também em um sistema computacional especialista nessa área.
“O objetivo na implantação é a redução de custos nas atividades de carregamento e transporte através do aumento da produtividade das carregadoras, dos tratores e dos caminhões aliados com a preservação da socaria”, afirma Gilvan Gomes Falcão Junior, gerente de (TI) Tecnologia da Informação do Grupo Petribu. Ele acrescenta que “nesse projeto, estamos com a LogTrac Consultores Associados, uma empresa de consultoria especialista em logística em agroindústria”. O treinamento que é realizado por essa empresa, que também garante o ferramental logístico (software especialista em logística).
Os resultados já obtidos, apesar de todo projeto estar no início da implantação, já mostram o potencial desse ferramental. Diminuição do número de caminhões e carregadoras já foram possíveis, gerenciamento e controle total de todos os recursos da empresa nessas atividades, melhorias visíveis no planejamento e estratégia de colheita e melhorias importantes na conservação e preservação da matéria-prima.
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O sistema especialista em logística permitiu a todos os profissionais ligados às atividades de corte, carregamento e transporte o conhecimento (on-line) das condições existentes nas frentes de colheita, o ritmo de moagem e a localização de todos os recursos envolvidos. Além de permitir uma visão gerencial a todo o alto escalão da Empresa.
“Como na velha máxima, quer melhorar seu desempenho, as duas primeiras ações precisam ser: medir e treinar”, adverte o gerente de TI do Grupo Petribu. A empresa contratada realizou todo o treinamento necessário para a implantação da nova metodologia e presta um acompanhamento mensal de avaliação do desempenho de toda a estrutura. O gerente de TI acrescente que “podemos dizer que a logística implantada na empresa agrícola tem como base fornecer a cana na moenda (planta industrial) no menor custo possível, limpa, fresca e madura, respeitando as cotas solicitadas, toneladas de cana por hora, e nesse sentido, a interação leva a uma integração entre os planejamentos industrial e agrícola.
Leia matéria completa sobre os investimentos que o setor está fazendo nas unidades nordestinas na edição de janeiro do JornalCana Nordeste.
