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Peneira molecular tem preferência na desidratação do etanol

Peneira molecular tem preferência na desidratação do etanol

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É sabido que as unidades sucroenergéticas do Brasil produzem dois tipos de etanol: o hidratado e o anidro e que são obtidos por processo fermentativo em que leveduras, a partir da sacarose contida no caldo da cana, realizam a produção de etanol.

No entanto, como a quantidade de etanol obtida via fermentação não é maior do que 10%, é necessário se concentrar o produto. Isto é feito através da destilação, usando-se duas colunas (A e B), onde é possível chegar-se a uma concentração próxima de de 96%, quando então, nesse ponto, a temperatura de ebulição do etanol e da água se tornam iguais. Ao etanol obtido nessas condições, se dá o nome de hidratado.

A partir desse ponto, para se concentrar o etanol a níveis próximos a 100% se adiciona uma terceira substância ao sistema que altera o ponto de ebulição do etanol+água, permitindo novamente sua separação por meio de destilação. Esse é o método que vem sendo empregado tradicionalmente pelas destilarias, mesmo muito antes do Proálcool, para se produzir o etanol anidro.

O inconveniente desse método de desidratação é que frequentemente são utilizadas substâncias que possuem características de toxidez, criando situações de risco aos operadores das destilarias, além de consumirem mais vapor em uma terceira coluna de destilação, denominada desidratadora ou “C”.

A matéria completa você acompanha na edição 235 do JornalCana.