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Pedra Agroindustrial é exemplo de como automatizar usina sem grandes investimentos

Quem mostra é o gerente de novos negócios, Danilo Gutierrez

Indústria da Usina Da Pedra
Indústria da Usina Da Pedra
Ao pensar sobre automação industrial, surge a ideia de que é necessário inserir vários instrumentos para se obter todas as variáveis possíveis em todas as etapas do processo. Todavia, avaliando melhor, é possível encontrar um caminho mais inteligente para implementar a automação sem a necessidade de fazer grandes investimentos. É o que garante Danilo Fernando Gutierrez, gerente de novos negócios na Pedra Agroindustrial. 
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“Ao longo do tempo aprendemos como se fazer automação, priorizando os processos mais importantes. Ou seja,  aqueles que são mais onerosos ou com maiores perdas. Além de investir no essencial, medindo e controlando somente as áreas mais necessárias”, conta Gutierrez e exemplifica dando detalhes do processo de transformação digital que ocorre nas usinas do grupo.
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Antes de mais nada é importante considerar que as unidades da Pedra Agroindustrial possuem idades e tipos de automação em estágios diferentes. “Temos uma bem antiga, uma intermediária e uma nova, no caso a Ipê, que já nasceu toda automatizada, inclusive com COI. De modo que o melhor caso para ser analisado é o da Usina Da Pedra, que é a mais antiga — completa 90 anos em 2021. Ela passou por várias fases de automação, desde a pneumática até a eletrônica. E ao longo dos anos não teve alto índice de instrumentação, o que com o passar do tempo encarece e dificulta a possibilidade de automatiza-la por completo”, detalha o gerente de novos negócios. 
Passos para a automação sem grandes investimentos
Danilo Gutierrez, da Pedra Agroindustrial

Para Gutierrez um dos passos para automação feita com baixo custo de investimento é avaliar bem a eficácia das ferramentas de RTO existentes. “Com a chegada do conceito de Usina 4.0 buscamos avaliar ferramentas para transformar a usina digitalmente. Mas havia o receio de ter que instrumentalizar ainda mais a planta industrial para fazer a medição de processo em linha e online para termos os dados que o RTO precisa para poder trabalhar. Mas ao longo do desenvolvimento do trabalho vimos que não era necessário, pois as áreas do processo que precisamos para fazer o controle não tem grandes variações. Com isso percebemos que poderíamos usar os dados disponíveis no laboratório, bastando simplesmente comunicar nosso sistema de qualidade de produção e o RTO”, descreve o gerente de novos negócios.

Sistema de RTO correto trará ganhos significativos usando dados que já eram coletados

De acordo com Gutierrez, a Pedra Agroindustrial escolheu o S-PAA, da Soteica, como sistema de RTO para fazer a simulação na planta virtual. E os resultados garantiram ganhos significativos usando dados que já eram coletados. “Resumindo, é possível aliar o que se tem de automação – ainda que básica – com um sistema que consiga trabalhar com esses dados do laboratório. Conseguindo, assim, uma automação com baixo investimento, confirma o gerente de novos negócios. 

Confira o passo a passo completo da experiência da Pedra Agroindustrial

Gutierrez oferece deu mais detalhes durante a Quarta Estratégica JornalCana que reuniu representantes de usinas e especialistas com casos bem sucedidos na área para apresentar soluções.

Confira o vídeo completo:

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