Em seu discurso no Top Etanol, realizado ontem (30/5) na capital federal, Pedro Parente, presidente do Conselho de Administração da Unica, fez um “raio X” do passado e da atualidade do setor sucroenergético, que segundo ele enfrenta dificuldades.
“Já que estamos as vésperas da Rio + 20 e não devemos esquecer da forte redução de gases de efeito estufa que o etanol proporciona. Temos ótimas perspectivas com novos produtos surgidos e a ressaltamos a contribuição dos carros flex, sem contar a relevância da bioenergia limpa renovável”, disse.
Segundo ele, apesar do tremendo potencial a ser explorado, é impossível não mencionar o momento difícil que o setor enfrenta e que pode ameaçar o atendimento da demanda prevista até 2020. “De 2003 a 2009, o ritmo de novas usinas caiu de 15 para duas, iniciadas há alguns anos. Naquela ocasião o setor foi capaz de responder a demanda do país e não tenho dúvida que será capaz de fazê-lo novamente, quando as questões necessárias forem adequadamente tratadas (com o governo). O setor tem procurado o governo para retomar o diálogo, o país precisa e o setor sabe que tem que dar sua contribuição”, disse.
Durante o evento, relembrou sua carreira pública na capital federal, saudou os presentes e os premiados em diversas categorias. “Em tão pouco tempo essa premiação se tornou uma das mais importantes desse setor que gera centenas e milhares de empregos , bilhões de divisas com exportação, desenvolvimento tecnológico e inovação. A atividade que é um verdadeiro caso de sucesso para o país e o mundo”.
Segundo ele, a união das empresas é algo fundamental para o desenvolvimento do setor. “Esse é um ótimo momento para encontramos os caminhos e objetivos eficientes para chegarmos rapidamente nas soluções que o país necessita. O Top Etanol é uma das muitas iniciativas produzidas pelo projeto Agora”, ressaltou.