O superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Eduardo Requião, confirmou o posicionamento da autarquia em seguir determinação do Governo do Estado sobre a questão dos transgênicos no Paraná. Segundo o dirigente portuário, os Portos do Paraná continuarão sem receber soja geneticamente modificada, assim como já vem acontecendo há muito tempo. “Mantivemos nossa credibilidade baseada na qualidade dos produtos produzidos e embarcados; nossos clientes exigem a certificação da não transgenia e os negócios firmados com o mercado internacional ratificam esta exigência”, disse Requião, referindo-se aos compromissos comerciais entre a APPA e empresários chineses interessados em importar cerca de 6 milhões de toneladas de soja não-transgênica.Com a sanção do governador do Estado, Roberto Requião do projeto aprovado pela Assembléia Legislativa do Paraná, que proíbe o plantio, manipulação, comercialização e a industrialização de transgênicos no Estado, prevista para acontecer nesta semana, o Porto de Paranaguá continuará não embarcando a soja geneticamente modificada, acompanhando a decisão do Governo, considerada pelo superintendente da APPA como um exemplo de respeito e manutenção da credibilidade da economia e da produção paranaense.O questionamento surgido sobre a garantia do Porto em não movimentar o produto foi respondido pelo superintendente com base no trabalho que deverá ser realizado em harmonia com outros setores e órgãos de fiscalização, que deverão atuar incisivamente em toda a cadeia produtiva. “A garantia do não embarque de transgênicos não é só do Porto. A garantia da fiscalização é do Estado do Paraná, onde o transgênico não pode ser plantado, comercializado e embarcado. Esta é a determinação do Governo e o Porto vai cumpri-la. Faremos o possível, com a Claspar e com os nossos classificadores, para impedir que qualquer pessoa tente burlar esta determinação do Estado. A exportação de transgênicos pelos Portos do Paraná é crime e todo crime deve ser punido”, finalizou.
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