A Associação das Indústrias de Chocolates, Biscoitos e Confeitos (Caobisco) e a associação de produtores de margarina, Imace, pediram à comissão que descarte as metas obrigatórias e considere o problema, para reduzir a pressão sobre a indústria alimentícia.
Como parte de uma política mais ampla para combater o aquecimento global, a Comissão Européia propôs uma meta de 10% para o uso de biocombustíveis, produzidos a partir de cana, grãos ou óleos vegetais, até 2020.
“Isso vai prejudicar a indústria alimentícia, ao provocar uma séria restrição de matérias-primas e uma alta não-sustentável de preços”, afirmaram as entidades, em um comunicado conjunto.
“Nossos insumos principais estão cada vez mais sendo usados para a produção de biodiesel e bioetanol”, acrescentaram, dizendo que alguns produtos já tiveram alta, devido à política da UE.
Atualmente, a UE tem uma meta não-obrigatória de 5,75% para biocombustíveis até 2010.
As organizações pediram à UE que abra suas importações para biocombustíveis e aumente sua base de insumos para a produção de biocombustíveis, para evitar uma escassez de alimentos.