O produtor, Luiz Custódio Cotta Martins, líder do setor sucroenergético e vice-presidente da FIEMG, afirma que o atual reajuste da gasolina e do diesel, não atende a necessidade do setor, mas apenas da Petrobras. Para ele, uma das medidas mais coerentes seria aumentar os combustíveis fósseis aos níveis internacionais. “Hoje a defasagem está em torno de 13%. Para o setor, esse aumento trouxe um pequeno reajuste de cerca de 2% no etanol, o que não aliviou os problemas do segmento”, lembra.
Para ele, os problemas da classe produtiva sucroenergética só serão solucionados a partir de 2015 com o aumento dos preços do açúcar quando os estoques no mundo estiverem baixos. Além disso, acredita que o aumento no diesel também acarretará um aumento no custo de produção.