Aos 48 anos, Roberto Hollanda Filho é pernambucano e presidente da Biosul – Associação dos Produtores de Bioenergia do Estado de Mato Grosso do Sul. Na última safra, 2012/13, o Estado processou 37,2 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, crescimento de 10% em relação ao período anterior.
Mesmo com os números positivos da região, o representante se mostra preocupado com a situação do setor de modo geral. Segundo ele, são necessárias mudanças que visem a volta dos investimentos no segmento. “O setor passa por uma estagnação de produção na região Centro/Sul (Sudeste +Centro-Oeste+Sul). Depois de crescer a 10% ao ano na primeira metade da década, esse crescimento arrefeceu por conta da crise econômica de 2008 e por fatores climáticos. Hoje, apesar de fundamentos de mercado e de área para a expansão de nossa atividade, o que vemos é que os investimentos não estão acontecendo no ritmo esperado”.
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Intrínseco a isso, Hollanda fala do que será preciso para suprir a demanda futura. “Para atendermos os nossos mercados precisaríamos dobrar de tamanho até 2020”, analisa.
Mato Grosso do Sul tem 22 usinas em operação, com 30,5 mil empregos diretos e 90 mil indiretos.
