
A Organização Mundial da Saúde (OMS) deveria pedir a tributação dos combustíveis fósseis “pelo mal que eles fazem à saúde”.
A reivindicação foi feita na manhã desta segunda-feira (17/10) pelo governador de Goiás, Marconi Perillo, durante a abertura da 16a. Conferência Internacional Datagro sobre Açúcar e Etanol, em São Paulo.
Segundo o chefe do Executivo de Goiás, o Brasil deveria liderar uma campanha junto a OMS para pedir a tributação sobre os combustíveis fósseis.
Perillo, durante discurso no evento da consultoria Datagro, explicou que o estado de Goiás deverá encerrar a safra 2016/17 com um processamento de 70 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. O volume, que é 3 milhões de toneladas inferior a safra passada, “se dá por conta da estiagem, que afetou a produção.”
O governador goiano aproveitou sua participação na abertura para criticar ações que prejudicaram o setor sucroenergético. “Por conta da ineficiência de alguns governantes, o setor teve altos e baixos, mas mais importante é que ele persistiu, inclusive introduzindo tecnologia”, disse.
Assista: Perillo faz considerações sobre o setor