O excesso na arrecadação do governo vai permitir um superávit primário de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano e servirá para cumprir compromissos de pagamento da dívida, anunciou ontem o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, após reunir-se com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do Planejamento, Guido Mantega.
Palocci ressaltou que o importante é que seja feito um esforço adicional, agora que o País está bem, para se precaver de eventuais dificuldades.
Palocci disse que o governo não pretende implantar um “sistema anticíclico” nem submeter o aumento no superávit aos senadores e deputados. “Vamos comunicar, mas não será necessária aprovação pelo Congresso”, disse.