Etanol e gasolina travam uma briga política há anos no país. Recentemente, com a crise vivida pelo setor sucroenergético, o embate ganhou força, ressaltando os benefícios gerados ao combustível fóssil.
Para André Rocha, presidente do Sifaeg – Sindicato da Indústria de Fabricação de Álcool do Estado de Goiás, o Brasil é o país do contra-senso. “Em outras federações, os biocumbustíveis são valorizados e o governo desonera o setor que o produz, fazendo com que o consumidor seja beneficiado. No Brasil, para que possamos desfrutar do etanol, precisamos onerar a gasolina, prejudicando de todas as maneiras o consumidor”, disse.
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Rocha ainda partilhou do difícil papel que os líderes do setor estão tendo que exercer, pedindo ao governo que os impostos sobre a gasolina sejam maiores, já que a sociedade já contribui com os inúmeros encargos atribuídos. “Para a gasolina e o diesel, existe todo suporte de trabalho. Já para nós, do setor de energia limpa, é preciso discutir uma valorização inversa, onde temos que defender o aumento de imposto ao invés do governo buscar sua própria eficiência pública. É complicado este papel”.
