A utilização de plástico produzido a partir de etanol na produção de garrafas de refrigerantes, anunciada recentemente, na verdade significa a retomada de estudos que começaram a ser realizados há 30 anos. O professor Isaías de Macedo festeja o interesse da indústria por este subproduto da cana e afirma que a previsão, segundo números do próprio governo, é de que serão utilizados cerca de 3,5 bilhões de litros de etanol para esta finalidade ao longo dos próximos anos. E este número será ainda maior a partir do momento em que ocorrer o desenvolvimento da sucroquímica ou álcoolquímica, com novos produtos para uma série de outras aplicações.
Segundo Isaías, os primeiros estudos para o desenvolvimento do plástico verde, ou o polietileno produzido a partir do etanol, iniciaram-se na década de 80, pela Braskem. Ele vê com satisfação a retomada da tecnologia, agora em escala industrial e comercial e prevê que outras empresas também deverão investir na produção deste tipo de plástico, aumentando o consumo. “Há vertentes muito interessantes para produtos a partir tanto da sacarose da cana, quanto do álcool. No caso do plástico, parte do álcool faz a transformação para etileno, depois para polietileno”, explica.
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