Com o objetivo de combater a contaminação bacteriana na fermentação, reduzir custos para as usinas e melhorar o rendimento na produção de etanol, a empresa Wallerstein/ Hopsteiner investiu em nova pesquisa de aplicação do Betabio 45, bactecida, extraído do lúpulo.
De acordo com Fernando Viana Feitosa, engenheiro de alimentos e consultor técnico e comercial da Wallerstein, o bactericida do lúpulo é considerado uma excelente opção aos antibióticos convencionais. “Há muito tempo são conhecidas as propriedades antimicrobianas do Lúpulo, principalmente no que se refere a fração beta ácido natural. Em 2004 iniciamos uma pesquisa com a Fermentec e atestamos a eficácia do Betabio como alternativa aos antibióticos convencionais. Apenas com uma aplicação reduzimos a contaminação igual aos melhores antibióticos do mercado e com a vantagem de ser um produto natural”,informa.
Segundo ele, além da elevada eficácia no controle da infecção, é altamente recomendado para usinas que produzem e comercializam leveduras para consumo humano e animal, por não deixar nenhum resíduo que possa oferecer riscos à saúde. “Recomendamos a dosagem de 5 a 10 ppm em relação ao volume da dorna, dependendo do nível de contaminação encontrado”.