A expansão dos investimentos em diversas alternativas energéticas renováveis é uma das principais expectativas da Associação de Produtores de Açúcar, Etanol e Bioenergia (NovaBio), após a aprovação do Projeto de Lei do Combustível do Futuro nesta quarta-feira (11/09) em Brasília. A entidade representa 35 usinas de processamento de cana em 11 estados do Norte e Nordeste do país.
“É um marco regulatório moderno, que concilia os esforços dos empreendedores com normas capazes de alavancar novos investimentos com mais segurança jurídica”, afirma o presidente executivo da NovaBio, Renato Cunha, que também preside o Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Pernambuco (Sindaçúcar-PE).
Para o executivo, o novo marco regulatório deve servir de estímulo para a expansão de investimentos notadamente envolvendo etanol, biometano, biodiesel e os combustíveis sustentáveis para a aviação, conhecidos como SAFs – sigla em inglês para Sustainable Aviation Fuels. Outras frentes importantes no processo de aprimoramento e expansão das energias verdes também devem ser beneficiados, segundo a instituição.
“Com o marco regulatório aprovado, a tendência é a consolidação mais célere da transição energética na direção da descarbonização do planeta, de forma gradativa e planejada”, concluiu Cunha.
O executivo parabenizou o Executivo e o Legislativo pelo trabalho diligente na construção da nova lei, envolvendo diversos elementos da economia verde e da economia circular, áreas fundamentais para que o Brasil conquiste a sustentabilidade moderna, priorizando também a inclusão social.