Força emergente no mercado de álcool no Brasil, a ETH –controlada pelo Grupo Odebrecht– prevê o fim da fase de sobe e desce no preço do etanol nos postos de combustíveis, informa reportagem de Agnaldo Brito para a Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
É mais do que uma crença. O modelo de negócio da ETH, que promete elevar de 13 milhões para 40 milhões de toneladas a capacidade de moagem de cana-de-açúcar até 2012 (isso a partir da associação com a Brenco), baseia-se em parte na estabilidade de preços do álcool combustível em patamares mais elevados como condição para expansão do setor.
Na última semana, mesmo depois do início da safra, o preço voltou a subir. A razão está no excesso de chuvas. Segundo José Carlos Grubisich, ex-presidente da Braskem (o braço petroquímico do grupo Odebrecht) e atual comandante da ETH, avaliações de mercado feitas pela companhia indicam que o preço do álcool na bomba oscilará entre 65% e 70% do preço da gasolina.