O novo comissário de Comércio da União Européia (UE), Peter Mandelson, está comprometido com o fim das negociações com o Mercosul, mas a prioridade é a Organização Mundial do Comércio (OMC). Mandelson tomou posse ontem, com os demais membros do gabinete do novo presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso. Ementrevista publicada ontem pelo Financial Times,Mandelson indica que quer completar o trabalho do ex-comissário Pascal Lamy com oMercosul. Os dois blocos pretendiam fechar um acordo até 31 de outubro, mas divergências em temas como acesso a produtos agrícolas e serviços interromperam as negociações. Aprimeira reunião com oMercosul sob o mandato de Mandelson será dia 2 de dezembro, no Rio, mas servirá apenas para os técnicos definirem como vão negociar de agora em diante. Em março, haverá nova reunião. AUE inicia a nova administração tratando de umtema de interesse direto para o Brasil. No primeiro dia de trabalho da nova comissária agrícola da UE, Mariann Fischer Boel, os ministros dos 25 países do bloco vão debater a reforma dos subsídios ao açúcar. Pelo atual plano, haveria umcorte nos subsídios dos produtores europeus. Ontem, porém, os espanhóis indicaram quererumsistema de cotas para o açúcar, para eviar que as mudanças resultem no aumento da importação de países como o Brasil. Os espanhóis alegam que contam com o apoio de Irlanda e Grécia. Outro ponto levantado é que não se tome uma decisão sobre a reforma do açúcar até que se saiba o resultado da disputa contra o Brasil na OMC. A Comissão Européia, porém, admite que quer que seus 25 membros cheguem a um acordo sobre o açúcar antes da proxima reunião ministerial da OMC, em dezembro de 2005. O Brasil e outros países emergentes insistem que o encontro deve ser marcado por decisões concretas sobre os subsídios.
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