Os preços futuros do açúcar voltaram a testar novas altas e atingiram ontem, dia 12 de dezembro, a maior cotação dos últimos dez anos e meio na bolsa de Nova York. A alta reflete a ausência dos países produtores do mercado internacional e as agressivas compras de fundos de investimentos e especuladores do mercado.
Os contratos para março fecharam a 13,96 centavos de dólar por libra-peso, na bolsa de Nova York, com alta de 45 pontos em relação ao pregão anterior. Os contratos de maio encerraram o dia a 13,95 centavos de dólar por libra-peso, com aumento de 42 pontos sobre o dia anterior.
No mercado interno, a saca de 50 quilos do açúcar encerrou o dia de ontem a R$ 36,67 em São Paulo, segundo o índice Cepea/Esalq.
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A expectativa é de que os preços futuros da commodity testem novas altas, podendo ultrapassar os 14 centavos de dólar e atingir os 15 centavos de dólar, assim como em 1995, segundo analistas de mercado. As projeções de déficit global de açúcar e também a maior disposição do Brasil em produzir mais álcool do que açúcar estão dando maior suporte aos preços internacionais do produto.
