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Notícias de Campanha: "o quociente eleitoral"

Agradeço seu constante apoio durante o exercício de meu mandato como Deputado Federal. O boletim “Notícias de Brasília”, repassado semanalmente para mais de 3 mil pessoas e instituições, procurou mostrar o trabalho político desenvolvido, seja na Câmara, seja nas articulações ou visitas ao interior. É o básico da ética política: informar para garantir transparência na ação pública.

Minha reeleição trombou com o famigerado “quociente eleitoral”. Embora triste, carrego no coração o sentimento do dever cumprido. Conforta-me bastante o expressivo aumento na votação que recebi, indicando, dadas as limitações pecuniárias, uma avaliação favorável sobre meu trabalho parlamentar.

Foram 102.321 pessoas, em 606 municípios, que confiaram em mim, depositando-me seu voto. Tive o privilégio de ser o Deputado Federal mais votado em 13 municípios: Araras, Jaboticabal, Nova Castilho, Monte Alegre do Sul, Tuiuti, Jeriquara, Santa Salete, Susanápolis, Fernão, Paulistânia, Pompéia, Marabá Paulista e Eng. Coelho. Obtive a segunda votação em Arco Íris, Herculândia, Guararapes, Conchal, Arealva, Piacatu, Piquerobi, Ribeirão dos Índios, Luiziânia, São Sebastião da Grama, Joanópolis, Urupês, Oscar Bressane, Tarabaí, Pradópolis, Aspásia, Palmital e Vera Cruz. Obtive votação expressiva em Bragança Paulista, Dracena, Lucélia, Junqueirópolis, Tupã, Arthur Nogueira, Descalvado, Leme, Mogi Mirim, Campinas, Matão, Candido Mota, Paraguaçu Paulista, Vera Cruz, São Pedro do Turvo, Jacupiranga, Palmital e Jaci. Em São Paulo atingi 10 019 votos. Somando tudo, ultrapassei um Maracanã cheio de votos! Bem mais que em 1998, quando recebi 69 600 votos.

Agradeço a todos que me deram a honra de sua escolha. O reconhecimento de meu trabalho é muito mais importante que esse esdrúxulo “quociente eleitoral”, que me impede de representar São Paulo no Congresso Nacional. Mas valeu a pena, muitíssimo.

Tenho hoje, maior convicção ainda sobre a necessidade de organizar nossa agropecuária, visando acumular força política. Na democracia, as decisões de governo dependem do jogo de interesses dos vários segmentos sociais. Na agricultura, a questão supera o próprio ruralismo: não basta mais apenas política agrícola. É preciso que as políticas para o campo estejam inseridas na política econômica do país, enfocando o emprego, a captação de divisas, a renda agregada no interior, as agroindústrias, os fornecedores de máquinas e insumos, o turismo. No fundo, acredito que, passados 30 anos de êxodo rural e industrialização acelerada, vai acontecer um processo de redescoberta do interior, no qual as particularidades do agro serão valorizadas. O caipira vai ser reconhecido. Onde estiver, continuarei lutando para auxiliar a construir esse novo mundo rural.

Vamos aguardar os acontecimentos, especialmente o segundo turno das eleições. Muito obrigado. Fiquem com minha gratidão e contem sempre comigo, minha família e meus colaboradores.

Xico Graziano é deputado federal – e-mail: [email protected]

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