A seca que afetou a safra 2012/13 nordestina faz com que representantes do setor busquem auxilio. Uma nova iniciativa do Governo e da Câmara Federal trouxe esperança para os produtores que continuam aguardando ações efetivas contra os efeitos da seca, que afetou até 35% da produção regional. Os principais defensores dos agricultores têm sido o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, e o deputado Pedro Eugênio (PT-PE
O representante do primeiro escalão do governo Dilma busca garantir dois pleitos do setor contra os prejuízos da seca. A primeira ação é direcionada ao programa de subvenção econômica. O ministro tem se empenhado para conseguir a liberação do subsídio para os produtores em relação à safra 2011/12. A medida visa auxiliar na recapitalização do agricultor para investir na nova safra, através da liberação de RS 10 por tonelada de cana fornecida no referido período.
Outro ponto é a renegociação dos débitos dos agricultores junto aos bancos federais. O ministro apoiou a proposta defendida pela Unida – União Nordestina dos Produtores de Cana -para que seja negociada a dívida em até cinco anos, além da liberação de novos investimentos. A informação, conforme diz o presidente do órgão de classe, Alexandre Andrade Lima, foi dada pelo próprio Fernando Bezerra Coelho durante reunião nesta quarta-feira (6/2), em Brasília. “Ele já encaminhou para o Banco do Nordeste avaliar a situação através do FNE”, conta.
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A Câmara Federal também busca soluções. O deputado Pedro Eugênio (PT-PE) protocolou emenda à MP 603 a favor dos agricultores. “A ação tem como objetivo garantir a subvenção financeira aos produtores – medida idêntica ao projeto defendido pelo Ministério da Integração Nacional”, diz Lima.
O texto da emenda propõe que seja concedida ajuda financeira extraordinária. A MP foi elaborada pelo governo este ano, para que seja ampliada a liberação de recursos para atender as famílias que foram atingidas pela seca no ano passado.
