Uma massa de ar seco impediu a formação de nuvens e a ocorrência de chuvas em todo o Estado de São Paulo. Na maioria das regiões a umidade está abaixo de 45% e isso já reduz o desenvolvimento das culturas. Em Presidente Prudente há menos de 20% de água disponível no solo e as pastagens não encontram condições para seu desenvolvimento, com piora na qualidade do produto.
Nos canaviais de Jaú, Piracicaba, Araçatuba e Ribeirão Preto em fase de colheita, a aplicação de maturadores foi necessária para elevar o teor de sacarose e o rendimento industrial. Mesmo com a redução no período disponível para o crescimento destas áreas, são boas as perspectivas de produtividade nesta safra.
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A temperatura elevada e sol intenso dificultaram a produção de hortaliças em Mogi das Cruzes, com aumento da necessidade de irrigação. Nos seringais de Monte Aprazível e Votuporanga o tempo favoreceu a extração do látex e, em Bebedouro, Pindorama, Tatuí e Presidente Prudente, a colheita do algodão, da soja e do milho foi beneficiada pelo tempo seco e pela baixa umidade do solo, adequada para o tráfego de máquinas e implementos. ?
* Fábio Marin é pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária (trabalho desenvolvido com o Instituto Agronômico – IAC. mais informações sobre clima e agricultura em São Paulo, acesse: http://ciiagro.iac.sp.gov.br)
