Mercado

No Conselhão, Kátia Abreu projeta incremento de exportação

Foto: Rodrigo Leal/Governo do Paraná
Foto: Rodrigo Leal/Governo do Paraná

A ministra da Agricultura Kátia Abreu apresentou hoje em reunião ordinária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o chamado “Conselhão”, no Palácio do Planalto, que as negociações sanitárias coordenadas pelo Ministério em 2016 para abertura de mercados devem significar um aumento de US$ 2,5 bilhões por ano em exportações do agronegócio. Atualmente, o Brasil representa 7,04% do comércio agropecuário mundial. “Chegaremos a 10% até 2018”, assinalou a ministra.

Conforme ela, em 2015, as negociações sanitárias resultaram na abertura de mercados que há anos barravam produtos brasileiros, como a carne bovina. “Juntos, os mercados conquistados no ano passado têm potencial para incrementar em US$ 1,9 bilhão as exportações do agronegócio”, afirmou a ministra.

Kátia Abreu ainda indicou os acordos comerciais negociados pelo Brasil que são considerados prioritários para o agronegócio. Entre eles, o do Mercosul com a União Europeia, o acordo tarifário entre Brasil e México e a ampliação do Mercosul-Índia.

A ministra mostrou também um estudo sobre o consumo de produtos agropecuários em 12 economias emergentes, onde a classe média tende a crescer e, consequentemente, a demanda por alimentos. Em todos os estratos da sociedade, haverá maior pressão por itens essenciais, como frutas, carnes e vegetais, mas também por bens supérfluos (bolos, biscoitos, sorvetes) e de saúde (lights, integrais, probióticos).

O Mapa, disse Kátia Abreu, manterá o foco nos 22 mercados prioritários que, juntos, respondem por 75% de todo o comércio internacional. Entre eles, estão parceiros tradicionais como Estados Unidos, União Europeia e China, mas também países pouco acessados como Índia, México, África do Sul, Vietnã e Turquia.

Na reunião do Conselhão, Kátia Abreu lembrou os principais indicadores do agronegócio, como sua participação em 46% das exportações brasileiras, 25% dos empregos e 23% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. “O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de açúcar, café e suco de laranja, além de ser o maior exportador de etanol, carnes bovina e de frango”, reiterou Kátia.

Fonte: (Valor)

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