Ésurpreendente o forte empenho dos governos americano, canadense, australiano e de países europeus em fazer fluir verba para projetos de biotecnologia industrial e para o crescimento da bioeconomia (atividade econômica movida pela pesquisa e pela inovação nas ciências biológicas). As decisões de incentivos para o desenvolvimento ambientalmente sustentável e o crescimento da bioeconomia para maior segurança energética é o grande objetivo do Governo Obama. Tanto é que a Casa Branca definiu prioridades no documento National Bioeconomy Blueprint que publicado poucos dias antes do evento http://www.whitehouse.gov/sites/default/files/microsites/ostp/national_bioeconomy_blueprint_april_2012.pdf. Essa é a conclusão de Edmundo Barbosa, presidente executivo doSindicato da Indústria de Fabricação do Álcool do Estado da Paraíba, Conselheiro da Coagro e da Confederação Nacional da Indústria – CNI, que participou entre 29 de abril e 2 de maio doBIO World Congress – The World Congress on Industrial Biotechnology and Bioprocessing em Orlando, Flórida, EUA.
Neste evento o aalta tecnologia na produção de biocombustíveis avançados nos Estados Unidos, Austrália, China, Canadá, União Europeia e Índia foram tema do Congresso. “Para nós do Brasil, o evento foi uma demonstração clara da profunda transformação que os estados produtores de biocombustíveis buscam direcionar os investimentos em pesquisa e desenvolvimento para prover a fundação da bioeconomia, unindo empresas de biocombustíveis com as empresas de medicamentos e de biotecnologia industrial para acelerar a transição das inovações desde os laboratórios até os mercados, com crescente foco no esclarecimento dos consumidores quanto aos ganhos para a melhor qualidade de vida e da saúde da população mundial. Todos os aspectos para maior competitividade dessa cadeia produtiva foram discutidos incluindo os requisitos e critérios científicos para todas as agências reguladoras federais presentes ao evento, que aqui seguem as prioridades ditadas pelos Conselhos de Desenvolvimento Econômico dos estados”, ressalta.
Ele explica que o evento foi destinado a promover entendimentos entre fortes investidores, produtores de medicamentos juntos com os produtores de biocombustíveis nessa retomada rápida do desenvolvimento econômico nos Estados Unidos. “A presença dos grandes laboratórios como a Abbott, AstraZeneca , Pfizer , Lilly, Merck, Baxter, Sanofi em projetos de biotecnologia e bioprocessos, juntando-se às industriais químicas bem conhecidas no Brasil como a BayerCropScience, Dupont e DowAgroSciences e a Novozymes, indicam que estas empresas compreendem cada vez melhor os motivos que movem os consumidores na direção dos bio produtos”, lembra.
O link para o evento http://www.bio.org/events/conferences/welcome-2012-bio-world-congress