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Multinacional produzirá etanol de algas e gramíneas nos EUA

O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) financiou US$ 30 milhões à multinacional Alltech para implantação uma biorefinarias que produzirão etanol a partir de celulose de “switchgrass” – uma gramínea nativa da América do Norte – além de sabugos e resíduos de milho e algas.

A fábrica fica no município de Springfield, Kentucky, e empregará 93 pessoas quando estiver operando em plena capacidade. O projeto também recebeu um incentivo no valor de US$ 8 milhões do Departamento Financeiro de Desenvolvimento Econômico de Kentucky (KEDFA).

O “switchgrass” representará até 30% da matéria-prima e será convertido em etanol e outros produtos de valor agregado. “O etanol celulósico utiliza matérias-primas que são facilmente disponíveis e que aliviam a atual demanda de grãos para a produção do etanol.

Com os preços das commodities alcançando seus níveis máximos e com a previsão de que o etanol utilizará 30% das culturas de milho dos EUA em 2010, devemos centrar nossa atenção em meios sustentáveis para fontes alternativas de energia,” disse o presidente da Alltech, Pearse Lyons.

As algas, organismos que necessitam somente de luz solar e dióxido de carbono para sobreviver, podem produzir até 5 mil galões (22,73 mil litros) de biocombustível por acre (0,4 hectares) por ano, enquanto o milho produz apenas 400 galões (1,81 mil litros). As algas podem absorver até 450 toneladas de dióxido de carbono por acre quando são cultivadas comercialmente.