O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, defendeu hoje (2) as alterações feitas no setor elétrico por meio da Medida Provisória (MP) 579, posteriormente transformada em lei, e disse que a medida adotada pelo governo para reduzir a conta de luz não prejudicou os consumidores.
Segundo ele, sem a medida, o custo da energia elétrica para o consumidor poderia ter dobrado.
“Tivemos seca no segundo semestre do ano passado e neste ano. A Medida 579 ajudou, em vez de ter aumentado [o valor da tarifa]”, afirmou o secretário. De acordo com Zimmermann, com a MP, reduziu-se o gasto que seria imposto ao consumidor – sem ela, o consumidor poderia ter de 90% a 100% mais de custo”, disse. “Se o consumidor gastou pelas condições hidrológicas R$ 1 a mais, ele teria gasto R$ 2, se não houvesse a Medida Provisória 579”, completou.
Na entrevista, Zimmermann informou também que, entre o final de novembro e o início de dezembro, haverá um leilão para contratação de energia. Chamado de A-1, o leilão deve suprir a demanda das distribuidoras a partir de janeiro do próximo ano.
O secretário executivo de Minas e Energia voltou a descartar o risco de desabastecimento de energia neste ano por causa da seca prolongada em algumas regiões do país. “Hoje o risco de faltar energia é zero. Se nosso sistema está equilibrado estruturalmente, temos a garantia de que ele aguenta as condições-limite”, afirmou.
Fonte: Agência Brasil