Discutir as conseqüências sócio-ambientais e a saúde humana decorrentes da queima da palha da cana-de-açúcar e extrair desse debate a linha de atuação do Ministério Público Estadual sobre essa questão nos vários municípios onde existe atividade canavieira, notadamente na região do litoral. Esse é o objetivo da audiência pública que o promotor de justiça e coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente (CAOPMA), Antônio de Siqueira Cabral, realiza na próxima segunda-feira (07/04), às 14 horas, no auditório do Fórum da Comarca de Ceará-Mirim, na Rua Luiz Lopes Varela, n° 551, Bela Vista.
Foram convidados para a audiência pública representantes de várias entidades como o IBAMA, IDEMA, Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho, EMPARN, Promotores de Justiça além da Associação dos Plantadores de Cana-de-açúcar (ASPLAN). E o Procurador-Geral de Justiça, José Augusto de Souza Peres Filho, também confirmou presença.
Para traçar um breve histórico da cultura da cana-de-açúcar no País e as alternativas à queima da palha da cana irá palestrar durante a audiência o professor Paulo Gregório, da Universidade de Campinas. Já para explanar sobre repercussão da queima da palha da cana-de-açúcar no aumento da poluição atmosférica foi convidado o pesquisador Plínio Alvalá, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/SP).
Também foram convidados para repercutir os impactos da queima da palha da cana na fauna e na flora, no solo e na saúde humana, respectivamente, a professora Maria das Dores Melo, bióloga da UnP; o chefe do laboratório de solo da EMPARN, José Simplício de Holanda; e a representante da Secretaria Estadual de Saúde, Sidineide Ferreira de Souz