Agência Estado – As três grandes montadoras de Detroit – General Motors, Ford Motor e DaimlerChrysler – pretendem aproveitar o segundo encontro com o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, previsto para hoje, para enfatizar a necessidade de aceleração da produção de combustíveis alternativos e ampliar a infra-estrutura para a produção de veículos alternativos que possam circular com outras fontes de energia, além da gasolina.
O foco no desenvolvimento de energia alternativa é um ponto de interesse compartilhado tanto por parte de executivos da indústria, como pela administração Bush. Executivos das três montadoras têm se mostrado comprometidas em desenvolver veículos de flex fuel, que podem tanto ser abastecidos com combustíveis convencionais, como por outras alternativas. As empresas pretendem manifestar publicamente o apoio ao plano de energia da administração Bush, que tem como meta a redução de 20% do consumo de gasolina na próxima década, usando, principalmente, combustíveis alternativos, como o etanol.
Na semana passada, Bush visitou unidades da GM e da Ford, no Centro-Oeste, que fabricam carros híbridos movidos à gasolina e energia elétrica. Em um breve comentário feito durante as visitas, Bush destacou os carros híbridos como um novo mercado que vai ajudar os EUA a se tornarem mais independentes de energia externa. Bush também reiterou seu entusiasmo em relação ao etanol.
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Entusiasmo
Embora as montadoras compartilharem do entusiasmo por combustíveis alternativos, as fábricas têm afirmado que não podem vender veículos com uso flexível de combustíveis competitivos enquanto as empresas não conseguirem ampliar a produção de biocombustível. As empresas também defendem o aumento do número de postos de biocombustíveis. Atualmente, menos de 1% dos 170 mil postos dos EUA oferecem o E85, uma mistura de 85% de etanol com 15% de gasolina.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitará os Estados Unidos na próximo fim de semana. O presidente americano George W. Bush veio ao Brasil no início do mês e fechou parceria com o Brasil na área de biocombustível.
