A exportação e importação de carros ajudou a puxar para cima os números do porto de Santos, que fechou os primeiros cinco meses do ano com o total de 31,7 milhões de toneladas, mais 11,6% sobre igual período de 2006. Em maio, o crescimento foi de 8,8%, para 6,7 milhões de toneladas. A tendência de maior avanço das importações permaneceu, com alta de 19,8%, para 10,7 milhões de toneladas de janeiro a maio, enquanto as exportações ficaram em 20,9 milhões de toneladas, expansão de 7,8%.
Segundo a Codesp, o movimento de veículos, nos primeiros cinco meses, atingiu a 121.553 unidades, com avanço de 39,4%. Desse total, foram exportados 118.789 unidades, alta de 39,4%. Já as importações subiram 49,5%, somando 2.764 unidades. O porto paulista vem se especializando nesse tipo de operação, com terminais específico e adequados a movimentação desse tipo de carga.
Ante o constante aumento do fluxo de cargas do terminal portuário santista, com previsão de atingir a 80 milhões de toneladas neste ano, o presidente da Codesp, José Carlos Mello Rego, destacou o envio de R$ 92,7 milhões do governo federal para as obras de infra-estrutura, com aplicação prioritária na avenida perimetral da margem direita e no aprofundamento do canal de navegação, para 15 metros.
No movimento de importações, os fertilizantes acusaram aumento de 115%, de janeiro a maio, para 1,2 milhão de toneladas. Outros destaques foram o carvão, comi alta de 17%, atingindo 1,3 milhão de toneladas; o enxofre, 760 mil toneladas (26%); e gás liquefeito de petróleo 126.942 toneladas (75%).
Nas exportações, a liderança em volume foi do açúcar, com mais 10% no mesmo período, para 4,2 milhões de toneladas. O álcool continua seu desempenho ascendente, com crescimento de quase 100%, para 582.946 toneladas. O complexo-soja, grãos e péletes, mostrou redução 6,8%, para 3,9 milhões de toneladas.
Com o desempenho de janeiro a maio, Santos movimentou cargas de curso internacional no equivalente a US$ 27,3 bilhões, ou 26,4% do total nacional de US$ 103,3 bilhões, no período. O mercado preferencial é o dos Estados Unidos, tanto para importações quanto nas exportações, ambos na média de 18% do movimento total.