Ainda é possível achar em revendas da capital modelos a gasolina de Chevrolet Classic 1.0, Fiat Stilo 1.8, Citroën C3 1.4 e Peugeot 206 SW 1.4. Eles são vendidos, em média, por preço 7% menor que o da versão flex.
O negócio pode ser interessante para quem não confia na política de preços ou na regularidade de fornecimento dos produtores de álcool. Com o valor do álcool pouco competitivo, é um negócio vantajoso, diz André Linhares, da DKA Consultoria. À espera da chegada do Golf 1.6 Total Flex Flash, que vem no início de abril, as revendas da Volkswagen incrementam o desconto da versão a gasolina, que custa R$ 53.490 na tabela de fábrica e está em média por cerca de R$ 4 mil a menos.
As concessionárias da Chevrolet, por sua vez, oferecem um desconto de R$ 1 mil nas versões de entrada do Classic a gasolina. As poucas unidades com esse combustível estão encalhadas, segundo vendedores. Por essa razão, as lojas estão oferecendo até o IPVA grátis. Não há, porém, unidades a álcool. Ele é um dos favoritos dos taxistas, explica um lojista.
Na Fiat, a batalha dos vendedores é convencer o cliente a levar a versão 1.8 16V a gasolina do Stilo, que custa quase R$ 10 mil a mais que a opção 1.8 bicombustível. A estratégia é turbinar o desconto. O carro, que vale R$ 59.100 sai por R$ 54 mil.
A Citroën pede paciência para entregar o C3 1.4 Flex. Já para o modelo a gasolina ela dá desconto. Está por R$ 38 mil, ou seja, R$ 1.500 a menos que o flexível. Com o aumento do álcool, alguns clientes têm escolhido essa opção, diz o gerente de uma loja da capital.
Na Peugeot, não há 206 1.4 a gasolina, que um mês atrás tinha desconto de R$ 1.500. Mas restam algumas unidades da versão SW a gasolina, vendida por preço R$ 2 mil inferior.