Projeto prevê uso do biogás, biofertilizantes e proteção do solo. Imagine uma miniusina que produza 40 mil litros de álcool por dia, 3.630 toneladas de produtos agrícolas por ano e ainda permita a criação de 2,8 mil cabeças de gado. Tudo em um único espaço, em torno de 4.310 hectares, onde nenhum potencial deve ser perdido, mas reprocessado e reciclado. Esta é a proposta dos professores Geraldo Lombardi e Romeu Corsini, da Escola de Engenharia de São Carlos , da Universidade de São Paulo (USP), que estudam a integração entre indústria, pecuária e agricultura em torno da produção do álcool em um único complexo, batizado por eles de Miniusinas de Álcool Integradas (Muais).No projeto dos professores, segundo eles inédito no Brasil e no mundo, a palha de cana-de-açúcar é usada na proteção do solo contra ervas daninhas e destina-se também à produção de vapor para geração de eletricidade e à alimentação do gado. Já o biogás para queima na caldeira e o biofertilizante para uso no canavial tem sua origem nos dejetos dos animais, criados em confinamento parcial, cinco meses fora com rodízio de pasto, o que permite duplicar o número de gados, evita estresse, reduz a incidência de doenças e eleva sua qualidade. “Cria-se um contexto altamente ecológico, eficiente e rentável, tornando uma pequena alcooleira, produtora de 40 mil litros por dia, mais produtiva que uma grande de 220 mil litros diários, que ocupa um terreno 45% maior”, explica Lombardi. (Udop)
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Miniusina integra produção de álcool com a pecuária
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