O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, vai discutir um novo formato para o preço da cana na nova câmara setorial do agronegócio, que deverá ser criada este ano. A informação é de Antonio Celso Cavalcante, presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana). Cavalcante e outros 30 representantes de entidades do país reuniram-se ontem à noite com o ministro.
Cavalcante, discutiu com Rodrigues os critérios para a colheita antecipada de cana e os preços pagos aos produtores. Segundo o dirigente, as usinas não estariam negociando o pagamento de um prêmio aos fornecedores, que terão de antecipar a colheita. A antecipação faz com que a matéria-prima registre perda de produtividade e fique com menor teor de sacarose. Os produtores pedem remuneração acima de R$ 42 por tonelada para compensar o recuo da qualidade da cana.
“O ministro não entrou no mérito do preço, mas prometeu discutir os critérios do consecana com toda a cadeia do setor sucroalcooleiro”, informou Cavalcante.
