O Ministério do Desenvolvimento Agrário suspendeu o selo “Combustível Social” da multinacional ADM do Brasil, o que na prática a impede de participar do leilão da ANP (Agência Nacional do Petróleo) na qual vende biodiesel, a ser adicionado ao diesel.
Segundo o Ministério, a ADM deixou de cumprir uma das regras para manter o selo, que é comprar um percentual mínimo de matéria-prima da agricultura familiar para a fabricação do biodiesel.
A presidente Dilma Rousseff diz apostar na agricultura familiar como forma de reduzir a miséria no Brasil.
No último leilão, realizado em novembro, a ADM vendeu 68,2 milhões de litros de biodiesel, um negócio de R$ 150 milhões. A decisão do MDA foi publicada no “Diário Oficial da União” no dia 15 de fevereiro, um dia antes da data do novo leilão.
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A ADM entrou com ação no Superior Tribunal de Justiça e conseguiu manter o selo para participar do leilão. P orém, uma semana depois, o STJ reviu a decisão.
O leilão deve ter prosseguimento hoje. A multinacional recorreu novamente ao próprio STJ para se manter na competição.
Os advogados da empresa informaram que não podem comentar o caso devido a uma regra de confidencialidade. Até o fechamento desta edição, a multinacional não havia telefonado de volta.
