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Milho: a nova fronteira do etanol

Milho: a nova fronteira do etanol

RAISSA SCHEFFER, DE RIBEIRÃO PRETO (SP)

Ampliar a fronteira dos biocombustíveis nacionais, aumentar a produção de etanol em 80% nos próximos 13 anos e agregar valor à produção de milho brasileira são alguns dos fatores que alavancam o mercado do etanol do grão no Brasil. A produção ganhou força na última década no País e, segundo a União das Indústrias de Cana-de-Açúcar (Unica), saiu de 37 milhões de litros na safra 2013/2014 para 234 milhões em 2016/2017 na região Centro-Sul do País. Somente na última safra, houve um salto de 66% na produção de etanol de milho, principalmente no Mato Grosso.

Segundo o Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras do Estado de Mato Grosso (Sindalcool/MT), o estado é destaque porque produz milho em larga escala, capaz de abastecer plantas industriais que transformam o grão em biocombustível.

A entidade destaca as três unidades produtoras (Libra, Usimat e Porto Seguro), que já fazem o etanol de milho no estado -junto com o de cana-de-açúcar-, e a inauguração de uma nova unidade exclusiva para produção de etanol de milho, em agosto deste ano, no município de Lucas do Rio Verde.

E na safra atual, até levantamento da segunda quinzena de junho, o etanol de milho já representava aproximadamente 1% da produção do Centro-Sul do Brasil, com 52 milhões de litros. É uma produção pequena, mas só tende a crescer. Segundo o ministro da Agricultura, Abastecimento e Pecuária, Blairo Maggi, o Brasil “não deve ter medo de defender o etanol de milho”.

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