Sinergia é a palavra-chave para entender a Metro, empresa sediada em Charqueada (SP). A companhia estabeleceu uma parceria estratégica com a Edra, principal fabricante de PRFV – Poliéster Reforçado com Fibra de Vidro do país. Outra parceria foi com a Pena & Pena, responsável pela execução de obras civis necessárias aos projetos de fertirrigação do setor sucroalcooleiro e também em outros segmentos de atuação.
Para fechar o círculo virtuoso, a empresa de Charqueada também se estruturou para atender a demanda crescente do seu principal mercado.
Especificamente na área de máquinas, a Metro adotou um posicionamento de vanguarda ao priorizar as valetadeiras como seu principal equipamento de execução de infraestrutura para montagem de tubulações e conexões. “Desde o começo queríamos utilizar metodologias mais produtivas e sustentáveis. O contato com a tecnologia da Vermeer foi fundamental e passamos a adotar a marca para o parque de equipamentos”, diz Ciro Zanatta, diretor comercial da empresa.
Quatro máquinas fazem parte da frota de valetadeiras: os modelos T655, T658, T850 e T755III. O grupo também acaba de ganhar seu mais importante integrante, a T955III Commander. “Não se trata de mais uma compra, mas da aquisição do primeiro modelo desse tipo na América do Sul”, esclarece Zanatta.
O novo equipamento reforça definitivamente o posicionamento da empresa como principal executora de obras de infraestrutura de fertirrigação do setor sucroalcooleiro. Zanatta destaca principalmente a capacidade técnica da T955III para trabalhar em terrenos rochosos, atuando não só como valetadeiras, mas também como escavadeira de superfície.
Os ganhos técnicos da nova máquina reduzem as inspeções e a substituição dos dentes de corte. Sistemas de controle remoto adicionais permitem o controle de parada ou inicialização do motor, redução ou aumento do boom e a rotação da corrente a baixa velocidade. Outro aspecto da máquina é sua correia transportadora com 76.2 cm de largura, facilitando a alta remoção de material escavado e otimizando a construção das valas.
A referência técnica da Metro como empresa especializada no setor sucroenergético para a instalação de sistemas de fertirrigação é validada pelo histórico da companhia. Os mais recentes projetos incluem casos como o do grupo Raízen, com a instalação de 400 km de montagem de tubulação, com diâmetros variáveis entre 200 mm e 400 mm, cobrindo 16 unidades de produção. No Grupo Bunge, o projeto envolveu 200 km de tubulações com diâmetro de 200 mm a 600 mm. Na Odebrecht, a montagem também chegou a 200 km e tubo entre 200 mm e 600 mm. No Grupo Dow Chemical, o projeto demandou mais de 50 km de tubos, de 300 mm a 500 mm. No Paraguai, a Metro instalou mais de 100 km de tubos de 500 mm e ainda operou em no Grupo Furlan, Jalles Machado, Ruette, Moreno, entre outros.