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Meriva ganha versão bicombustível

A General Motors do Brasil disponibiliza a versão flexpower ou bicombustível do Meriva, que foi testada em duas semanas em 650 quilômetros rodados, pelo Correio do Povo. O Meriva é um projeto conjunto da Opel e da General Motors do Brasil, que contou com a participação ativa das áreas de projetos e de design. Na Europa, o sucesso de vendas do monovolume reposiciona a Opel; no Brasil, o Meriva segue a mesma tendência. Destaca-se com um projeto sério e consistente que impressiona mais pelo interior e pela performance do que pelo design convencional.

Na traseira lembra o Corsa, enquanto a cara chata de grandes faróis retangulares que sugere o transporte da família, mas não do grupo descontraído e jovem que ira com um Ecosport. Basta olhar quem passa de Meriva. São tipos sóbrios: mulheres elegantes ou jovens casais com filhos. Um tipo de público que absolutamente não o desmerece. Ao contrário, reafirma a praticidade do veículo. Há também muitos Merivas estacionados em portas de colégios, pois as mães não costumam buscar seus filhos em automóveis como Porsches e Maseratis. Além disso, mulheres são, em geral, econômicas quando escolhem seus carros, e o Meriva é uma boa opção.

Na performance deste flexpower, a novidade é a maior potência, tanto a álcool, com 109 hps, como a gasolina, com 105hps. Há disponibilidade de torque nas médias e altas rotações e também algumas rateadas nas baixas rotações, comuns a motores com 16 válvulas. Os motores multiválvulas da GM são sempre mais vulneráveis quando os giros estão na faixa dos 2 a 3 mil rpm. Dali para a diante, o motor cresce a potência e pode alcançar a velocidade máxima de 180 Km/h. O conforto de sobra e a maleabilidade do sistema flexspace, que modula as duas fileiras traseiras de bancos, ganham destaques. Mas o Meriva, convenhamos, não precisa de explicações excessivas. Basta entrar, ligar a chave e gostar dele.