Os preços do açúcar e do álcool deverão ser mais firmes na safra 2009/08 e 2009/10, comparados com 2007/08, por conta da oferta mais equilibrada no mercado internacional.
Segundo Andy Duff, analista de mercado de bionergia do Rabobank, com a mudança da Índia de exportador para importador, o mundo deverá precisar de 3 milhões a 4 milhões de toneladas adicionais de açúcar do Brasil em 2009. Duff não acredita em uma disparada dos preços do açúcar, mas aposta que que as cotações devem ficar nesses atuais patamares, em torno de 13 centavos de dólar no mercado internacional.
A crise financeira pela qual as usinas sucroenergéticas passam também deve influenciar o comportamento dos preços da commodity no mercado. Para fazerem caixa, algumas as usinas poderão pressionar o mercado com a maior venda da commodity.
A redução da produção da Índia tem sido determinante para que os preços do açúcar se mantenham nesses atuais patamares. Segundo Rakesh Bhartia, CEO da companhia Bajaj Hindusthan, a maior produtora de açúcar e álcool da Índia, a produção indiana deverá registrar forte queda na safra 2008/09.