A ausência da Rússia do mercado comprador tem tornado as negociações
internacionais do mercado de açúcar mais lentas. Segundo agências
internacionais, embora o volume de navios embarcados a partir do Brasil tenha crescido na semana passada, o mercado permanece recuado. Na semana passada, o número de navios que carregaram açúcar brasileiro cresceu de 22 para 28.
No entanto, a maioria dos compradores do mercado físico têm esperado o avanço da colheita da cana-de-açúcar no Brasil para adquirir o produto a preços mais baixos. Há notícias de que os prêmios pagos pelo produto brasileiro estão recuando com o avanço da moagem da cana na região no Centro-Sul do país.
A região responde por 85% da produção nacional. A colheita foi iniciada em março e a expectativa é que a produção atinja 375 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. A moagem é realizada até dezembro.
Até o momento, o comprador mais ativo do mercado internacional tem sido o Paquistão. As compras pelo país têm se mantido desde que o governo paquistanês informou que necessitaria importar 800 mil toneladas de açúcar este ano para atender à sua demanda interna. A Índia é o principal fornecedor do produto a esse país e, como a Rússia está fora do mercado, as negociações têm se mantido lentas no mercado internacional.