Até meados de maio os preços de açúcar nos mercados internacionais atingiram seu ponto mínimo, por isso a tendência é de uma reversão deste quadro, à medida que se consolidar a tendência de baixa da safra brasileira, ou um pouco maior do que a passada. A informação é de Paulo Costa, consultor de agronegócios da PFSC Consultoria.“Aliado a este ponto deveremos ter estoques mundiais menores do que se prevê. A Bolsa de Nova York já mostra isto com as cotações em estado de “carry” ou seja, as posições futuras valem mais que as próximas. Isto reflete o fato de que no momento há disponibilidade de açúcar mas com uma demanda de compra “da mão para a boca” (apressada e sem critérios). Este quadro deve permanecer assim, até que se tenha uma visão mais clara da produção em nosso País, da próxima da safra da Índia, do açúcar de beterraba da Rússia e da necessidade de importação da China”, lembra.
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