Após quase duas horas de reunião com a cadeia produtiva do açúcar e do álcool, o governo manteve a ameaça de reduzir a mistura de anidro na gasolina dos atuais 25% para 20% caso venha a ocorrer falta do produto no mercado interno nos próximos meses. “É a única alternativa que o governo tem para colocar mais álcool no mercado”, disse o secretário de Produção e Comercialização do Ministério da Agricultura, Pedro de Camargo Neto, coordenador da reunião. Camargo Neto explicou que, para cada ponto porcentual de redução da mistura de anidro na gasolina, 20 milhões de litros ficam disponíveis. Isso significa que se a redução para 20% for autorizada a partir de janeiro do ano que vem – uma data que ele julga conveniente -, seriam colocados 100 milhões a mais de litros de álcool no mercado, ou um total de 500 milhões de litros, quantia suficiente para cobrir a metade do consumo mensal. O presidente da União da Agroindústria Canavieira (Unica), Eduardo Carvalho, garantiu o suprimento de álcool, embora tenha se negado a revelar qual o estoque retido pelos produtores. “Não faltará um litro de álcool”, afirmou. Explicou que os preços do álcool subiram no mercado interno porque estão atrelados ao preço da gasolina que, por sua vez, tem o preço vinculado as oscilações do petróleo importado. (Jornal da Tarde)
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