Mercado

Mato Grosso deve produzir mais de 1 bilhão de litros de etanol em 2015

As usinas ampliam a procura de serviços de reforma para a próxima entressafra
As usinas ampliam a procura de serviços de reforma para a próxima entressafra

Mato Grosso deve produzir uma média de 1.150 bilhão de litros de etanol neste ano, segundo o Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras do Estado de Mato Grosso (Sindalcool-MT). Com a agilidade na colheita de cana-de-açúcar e os bons resultados nas safras, uma grande demanda é esperada pelas indústrias de fabricação do combustível.

“O que define o que nós iremos produzir é o mercado. O mercado quer açúcar, vamos produzir açúcar; quer etanol, nós produziremos etanol”, disse o diretor executivo do Sindalcool, Jorge dos Santos. Ele também alegou que não existirão problemas de abastecimento de combustível no estado.

Uma usina responsável pela fabricação de etanol no município de Nova Olímpia, a 207 km de Cuiabá, deverá comprar uma média de 1,5 milhão de toneladas de cana-de-açúcar, o equivalente de 35% do que irá moer, o restante sairá de seus próprios canaviais.

De acordo com o gerente da usina, Nerivaldo Gonçalves, a maior parte da cana irá se tornar etanol, com uma previsão de quatro milhões só nessa safra. “Estava previsto uma produção dividida da cana para açúcar e para etanol. Ela foi mais direcionada para a produção de etanol”, disse.

Nos campos agrícolas, o produtor Valdinei Guedes plantou mais de 900 hectares de cana-de-açúcar, 15% a mais em relação ao ano passado. A produção também ficou mais barata. O preço da tonelada ficou em média de R$ 65, valor acima da média recebida em um ano. “Se você faz aplicações de inseticida corretamente, vai ter uma matéria-prima de maior qualidade”, ressaltou.

Em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá, foram cultivados em uma fazenda 2.136 hectares de cana-de-açúcar, quase 600 hectares a mais que na última safra.

No ano passado, foram vendidas mais de 124 mil toneladas de cana e a estimativa para este ano é de 180 mil para atender a grande demanda de etanol no mercado.

Fonte: (G1)

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