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Marina defende integração entre meio ambiente e desenvolvimento

“O etanol pode fazer um resgate histórico e ambiental se formos capazes de integrar desenvolvimento, meio ambiente e justiça social na mesma equação”, afirmou a pré-candidata à Presidência, Marina Silva (PV), nesta segunda-feira durante a entrega do Prêmio Top Etanol, em São Paulo.

“Precisamos parar com essa história de que meio ambiente e desenvolvimento não podem ser integrados. O que eu acho é que precisamos criar uma nova narrativa para nossos produtos. Nossos produtos têm que ser preferidos pelo valor sanitário, pelo valor ético, pelo valor ambiental, social que eles agregam. O Brasil é de fato uma potencia ambiental”, lembrou.

Marina defendeu a unificação das alíquotas estaduais e do ICMS para a produção de etanol e a manutenção da regra que obriga os produtores a preservar a reserva legal de suas propriedades.

Produção sem riscos para a segurança alimentar

Durante a entrega do Top Etanol, a candidata evitou polêmicas. No final de abril, após o encontro com o cineasta James Cameron, Marina afirmou que o país não precisa ser a Opep dos biocombustíveis. “Nós vamos produzir o que é possível, sem risco para segurança alimentar e meio ambiente, e transferir tecnologias para outros países”, afirmou a pré-candidata.

Ainda em abril, Marina defendeu a eliminação da tarifa americana sobre o etanol brasileiro e disse que é preciso certificar o combustível, para garantir que seja sustentável e evitar que concorrentes usem o desmatamento como desculpa para prejudicar o produto brasileiro. “Não sei por que em oito anos de governo não se fez a certificação do etanol”.