Mercado

Marcos Jank defende certificação abrangente para o etanol

O sistema de certificação do etanol deve ser mais abrangente e universal possível, contando com a participação de outros países. Caso contrário, poderá haver resistência para a sua aceitação nas negociações internacionais. Quem disse isto foi o presidente da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Marcos Jank, que esteve no Simtec, em Piracicaba, na sexta-feira, 20 de julho, para realizar palestra sobre as perspectivas do açúcar, etanol e bioeletricidade. Segundo ele, a elaboração do processo de certificação não deveria ficar restrita a uma instituição brasileira, mas ser debatida, por exemplo, no Fórum Mundial de Biocombustíveis, que conta com a participação de seis países.

O presidente da Unica afirmou que a certificação precisa envolver aspectos de responsabilidade social, ambiental e econômico, além de questões técnicas. “A certificação deve acontecer não somente para o álcool, mas incluir as suas fontes variadas de produção, como o milho, a cana-de-açúcar, considerando as especificidades de cada produto”, disse. Empossado na presidência da Unica em 26 de junho, Jank falou sobre as metas para a entidade, como a abertura de escritórios nos Estados Unidos, União Européia e Ásia, com o objetivo de contribuir para a difusão do etanol brasileiro no mercado externo.