Com o objetivo de incentivar o desenvolvimento da cadeia produtiva do etanol no Estado e criar condições para a geração de aproximadamente 120 mil empregos nos próximos cinco anos, o Governo do Maranhão lançou ontem, 24 de julho, no Palácio Henrique de La Rocque, o Programa Maranhense de Produção de Biocombustíveis.
Durante a solenidade de lançamento do programa, foi apresentado um estudo – encomendado pelo governo e realizado pelo Pólo Nacional de Biocombustíveis -, que revela o potencial de produção de etanol no Maranhão. De acordo com este trabalho coordenado pelo professor Weber Amaral, diretor do Pólo, com a utilização de apenas metade da área identificada de alta aptidão – 1,2 milhão de hectares – a produção de cana no Estado será de 45 milhões de toneladas por safra. Para isto, haverá necessidade de 57 mil empregos diretos e 62 mil indiretos.
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O estudo demonstra que o Maranhão poderá ser o responsável por 13% da produção de etanol no Brasil, o equivalente a 2 bilhões de litros anuais, caso metade da matéria-prima seja direcionada para essa finalidade. A disponibilidade de extensas áreas agrícolas, a facilidade de acesso à infra-estrutura ferroviária já instalada e a possibilidade de escoamento da produção para o mercado externo por meio do Porto do Itaqui são algumas vantagens competitivas apresentadas pelo Estado.
