O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Minas) está concentrando as ações da formação da mão de obra nas principais cadeias produtivas do estado. Um dos exemplos é a atuação da entidade junto ao setor sucroalcooleiro. Minas responde pelo segundo lugar na produção de etanol e pelo terceiro na produção de açúcar. Nos últimos cinco anos entraram em operação 18 usinas e, pela primeira vez, o estado deve atingir o segundo lugar na produção de cana, colhendo 54,3 milhões de toneladas, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse crescimento trouxe também a necessidade de investir na mão de obra em todas as etapas da cadeia produtiva.
No Triângulo Mineiro, região que concentra os investimento! s da atividade, foram realizados neste ano 159 treinamentos, com carga horária de 3.707 horas, capacitando 3.502 trabalhadores. Para atender essa demanda, o Senar Minas promoveu atualizações para os instrutores e capacitou novos profissionais. De acordo com o coordenador de Formação Profissional Rural (FPR) do Senar, Luiz Ronilson Araújo Paiva, a demanda é grande e a prioridade é atender as empresas que arrecadam para a entidade.
De acordo com o supervisor da Usina Coruripe, de Limeira do Oeste, Genebaldo Ferreira da Silva, os cursos do Senar são hoje prioridade dentro da empresa e indispensáveis para qualquer setor. “O trabalhador tem melhor desempenho, menos acidentes e menos problemas nos equipamentos. Além da melhoria da qualidade e produtividade, estamos também atendendo as exigências legais.”
Segundo Eduardo Scandiuzzi, superintendente da Área Agrícola da Usina Caeté (Unidades Delta e Volta Grande), após os resultados obtidos com os seminários, a empresa propô! s estender a capacitação para outros profissionais, como os fiscais, aplicadores de agrotóxicos, tratoristas, operadores de colhedoras e até mesmo para os coordenadores.