Mais de 20% das amostras de álcool recolhidas em outubro para fiscalização apresentavam alguma forma de adulteração. Segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Sindicom (Sindicato das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes), aproximadamente 2,4 bilhões de litros do produto comercializados no país neste ano circulam no mercado clandestino.
O encarecimento do petróleo e o aumento da comercialização de veículos bicombustíveis são fatores que influenciam o mercado clandestino do álcool. De acordo com o sindicato, uma das formas mais comuns de adulteração é adicionar mais álcool que a proporção de 25% à gasolina ou misturar o álcool anidro – vendido sem impostos nas usinas – ao hidratado, usado para abastecer os automóveis.
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O Sindicom estima que a sonegação de combustíveis pode chegar a R$ 2,6 bilhões neste ano. Desse total, a adulteração do álcool representa R$ 1 bilhão.
