Mercado

Maior produtora de açúcar da UE prevê queda na receita e no lucro

Un ouvrier surveille des betteraves à sucre transportées sur un tapis roulant dans l’usine de sucre d’Origny le 20 Octobre 2005 à Sainte-Benoite prés de Saint-Quentin. A worker supervises sugar beets on a conveyor belt 20 October, 2005 in Sainte-Benoite near Saint-Quentin. AFP PHOTO PHILIPPE HUGUEN
Un ouvrier surveille des betteraves à sucre transportées sur un tapis roulant dans l’usine de sucre d’Origny le 20 Octobre 2005 à Sainte-Benoite prés de Saint-Quentin. A worker supervises sugar beets on a conveyor belt 20 October, 2005 in Sainte-Benoite near Saint-Quentin. AFP PHOTO PHILIPPE HUGUEN

2007-06-02 Açucar Carregamento

A Suedzucker, maior produtora de açúcar da Europa, alertou nesta terça-feira, 08, para uma queda acentuada na receita e no lucro do ano fiscal 2014, que começou em 1º de março, em virtude da piora dos mercados europeus de açúcar e etanol.

A companhia alemã agora prevê um faturamento de 7 bilhões de euros (US$ 9,6 bilhões) no período, 9,4% menor que os 7,73 bilhões de euros (US$ 10,669 bilhões) em 2013. Já o lucro operacional do ano fiscal 2014 foi projetado em aproximadamente 200 milhões de euros (US$ 276 milhões), 69,6% abaixo dos 658 milhões de euros (US$ 908,32 milhões) obtidos um ano antes.

O mercado ficou descontente com as perspectivas anunciadas pela empresa, cujas ações despencaram para quase metade da máxima recorde de 34 euros/ação verificada em março de 2013. Analistas do setor classificaram as estimativas da Suedzucker como ´devastadoras´ e ´terríveis´, depois de uma recuperação das cotações internacionais do açúcar em janeiro deste ano.

As usinas da região enfrentam dificuldades com as mudanças planejadas pela União Europeia (UE) na política de açúcar a partir de 2017, o que levou a Suedzucker a revisar sua estrutura de gastos. A companhia alemã já tinha advertido sobre o ambiente desafiador do mercado em novembro e dezembro de 2013 e, depois, em fevereiro de 2014.

A previsão de deterioração do mercado de açúcar e etanol da Europa foi ´confirmada e reiterada´, informou o grupo. A partir de 2017, a UE planeja suspender o sistema de cotas para o açúcar, permitindo que cada país e companhia na região produza quantidades ilimitadas do produto, o que provocaria maiores oscilações de preço. Para Suedzucker, isso significaria maior dependência dos preços praticados no mercado internacional.

´A abolição da cota de açúcar pela UE até 2017 deve aumentar significativamente a concorrência de volumes e, deste modo, intensificar a pressão dos preços sobre a lucratividade da Suedzucker na nossa visão´, comentou nesta terça Nils-Peter Fitzl, analista da Hauck & Aufhaeuser. Fonte: Dow Jones Newswires.

(Fonte: Agência Estado)

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