As usinas do Madeira, Bolívia e petróleo. Um fim de semana animado, para não dar inveja a ninguém. Em La Paz, esse inefável Evo Morales reclama da construção das duas usinas, esquecendo-se de que ele mesmo já havia recebido os projetos e, acreditem, até festejou. Agora, voltou atrás. Deve estar sendo inspirado por um dos seus dois mestres. Hugo Chávez condena o etanol brasileiro, que poderia (veja, verbo no condicional) reduzir a importância relativa do seu petróleo, o que, decididamente não é verdade. Ainda nesta semana, a Petrobrás anunciou que vai dobrar a sua produção, pois há espaço para o gás e a gasolina, que substitui apenas um dos muitos derivados do petróleo. Há mercado para todos. Evo quer mesmo que o Brasil construa térmicas a gás e fique à mercê dos humores bolivianos, tão estáveis como as nuvens de neve em dia de vento.
O outro mestre é Fidel Castro, ferrenho inimigo do etanol. É, é o progresso sul-americano que, decididamente, podemos dispensar. Não queremos nem ser Cuba nem Vietnã do Norte, o último reduto do comunismo.